O começo do fim

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Durante muito tempo em minha vida pertenci a um ciclo que, para mim, demoraria muito até chegar ao fim. Algumas vezes as coisas acontecem de um modo diferente, tudo vai se renovando, melhorando. Ou vai dizer que você não se vê em uma foto na sexta-série e pensa: "Ó céus, ainda bem que o tempo passa", e passou. Hoje, cá estou eu alguns anos mais velha, mais bonita e mais experiente. Incrível como mesmo com tudo isso, ainda sinto borboletas na barriga, nervosismo, insegurança, pavor. Minha vontade seria voltar a minha sexta-série mesmo, quando ainda poderia ser conduzida até a sala pela mão segura e quentinha de minha mãe ou, por que não, da tia. Hoje, isso não é mais permitido. Na verdade, até é, mas meu orgulho não me deixaria protagonizar uma cena cômica dessas. Sabe aquela "tia"? Virou professor, vários para uma mesma matéria. O ciclo está começando a se encerrar. Eu preciso me acostumar com isso, afinal, esse não é primeiro e certamente não será o último. Cabe a mim saber finalizar essa etapa de minha vida. Quero chegar ao final desse ano com a certeza de que valeu à pena, que as aulas foram as melhores, que os amigos foram os melhores, a liberdade alcançada, os valores, o aprendizado e, principalmente, poder comemorar e ter a certeza de que esse ano eu concretizei meus esforços e meu empenho, que sou federal. Um bom ano para mim, juízo, responsabilidade, curtição. Daqui a alguns meses, escreverei: "Metade do meu coração ficou no 7, a outra metade levo comigo, ainda tenho muitos pedacinhos pra distribuir por aí".

Belas noites

domingo, 25 de janeiro de 2009

Quatro dias e três noites fora de casa. Chuva e sol. Choros e risos, aborrecimentos e fidelidade. Incrível como as coisas marcam por tão pouco. Esses quatro dias me pareceram uma eternidade. Lembranças do passado, brigas infantis, brigadeiro duro, pipoca com "sexy and the citty", algumas lágrimas, muitas risadas, uma rede cheia de histórias. Alguns novos amigos, um paquera. Ônibus, chuva, carona. Escândalo, aprovação, terceirão, farias brito, 7 de setembro. Alguns kg a mais, certamente. Amanhã, segunda, eu juro solenemente começar meu regime. Afinal, preciso estar um escândalo de beleza na minha festa de formatura. Uma hora seria preciso voltar ao meu lar, esse momento chegou e com ele um esgotamento físico fora do comum. Pra quem estava acostumada a dormir sempre no dia seguinte, às dez já estava na cama. Apaguei. As dores me fizeram levantar as quatro da manhã. Minhas pernas definitivamente não me pertenciam mais, eu mal podia ficar de pé. Peguei o primeiro pote de creme que vi pela frente e saí massageando as pobrezinhas. A sensação foi realmente boa, decidi passar no corpo todo. Dormi. Ou melhor, tentei e não consegui. As dores ainda estavam lá, e para dificultar ainda mais o meu sono de beleza, lembranças de conversas, em uma dessas noites fora de casa, me voltaram a memória. Dessa vez não era nada muito agradável, lembrei-me da mulher de cabelos pretos e pele clara, com unhas compridas e vermelhas, que a avó de uma amiga viu durante a noite em sua adolescência. Fiquei apavorada. Pra minha felicidade, faltava pouco para amanhecer, os passarinhos já cantavam e aprendi por esses dias que o sol 'nasce as 5:30' da manhã; só precisava ter um pouco de paciência. A luz veio e me roubou o medo, mas as dores permaneciam comigo. Procurei um comprimido e com ele levei para o meu quarto uma pomada chamada "creme de copaíba". Pancadas, dores localizadas, ferimentos e contusões. Era isso o que dizia a embalagem, devia servir. Dei esse pequeno presente ao meu corpo e quando minhas mãos já estavam dormentes de tanto agradar minhas pernas, me dei conta de que a dor havia ido embora. Não tive tempo de ficar feliz ou comemorar, dormi. Acordei com o almoço e os ventos de chuva. Uma boa opção voltar para a cama.

Alguns dias

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Há dias fui para a casa de uma amiga e após um momento de nostalgia misturado com diversão, escrevemos em alguns rabiscos uma promessa minha para um futuro, esperava eu, não muito distante. Criei planos, imaginei inúmeras situações. Esperança, esse é o nome. Passado mais alguns dias, cá estou eu na casa dessa mesma amiga, mas meus sentimentos são completamente opostos aos daquele dia. Nada me basta. Sentei, vi o que não devia ver, ouvi o que não devia ouvir, chorei. Achei um bom lugar, orei, pedi um sinal, uma resposta, um porquê. Tenho família, amigos, tive um dia maravilhoso, mas por que me sentia daquela forma? Eu não faço a menor questão de ir para uma festa ou pra qualquer lugar que seja, eu queria vê-lo, apenas. Será que é tão difícil assim de alguém me entender? Será que ao menos uma das minhas amigas pode olhar pra mim e dizer: "tá tudo bem, vai passar". Mas não, nenhuma se manifestou. A minha vontade era de sair correndo, ir pra bem longe de tudo isso. Me esconder, me refugiar, sumir. O cantinho entre a parede, a cama e o guarda-roupa me pareceu uma boa opção. E os rabiscos de alguns dias atrás eu rasguei, amassei, colei. Formou-se um coração, na verdade metade dele. Aonde estaria a outra metade? Fácil de responder. A calça amassada, usada na noite anterior, possuía as nossas iniciais na etiqueta. Foi a segunda coisa que vi. E, no final, ao olhar mais uma vez pra metade daquele coração formado com pedacinhos de um futuro planejado e logo entendido como ilusão, pedacinhos de papel rabiscado a alguns dias atrás... Eu vi. Ele piscava pra mim. Ninguém poderia entender o que isso significou e tenho certeza que também não entendem o que eu estou escrevendo. Meu Deus, ele piscava pra mim, e piscava, e continuava piscando. Desisti de jogar aquele papel picado e amassado no lixo. Se eu pedi sinais, respostas, será mesmo que isso valeu de alguma coisa? Na verdade não, pois me fez acreditar. Como não desistir? Estou de braços e pernas atados a uma distância enorme da sua presença física e sem qualquer pretensão de encontrá-lo, não em breve. Como não desistir? Quem sabe daqui a alguns dias.

Insônia

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Já passava das 3 da manhã quando a chuva grossa atravessou as cortinas amarelas e entrou pela janela do meu quarto. Não que isso tenha me despertado, pois, na verdade, eu permanecia acordada, apenas com os olhos fechados, após muitas tentativas frustradas. Já havia jogado no celular, pensado em todos os meus amores do passado e do presente, ouvido música e ido ao banheiro. Quando, finalmente, começo a levar em consideração a possibilidade de contar carneirinhos, a chuva tira minha concentração. Com esforço, abri os olhos e analisei se o computador estava a uma boa distância da janela. Voltei a fechá-los. Entenda que estar acordado é bem diferente de ter disposição. Procurei o melhor lugar para encaixar sob o lençol meus pés e braços, mas um sempre era submetido ao vento frio da madrugada. Achei que o melhor seria mesmo levantar e fechar a bendita janela. Busquei forças, sabe-se lá de onde, e fiquei de pé naquele chão congelado. Nesse exato momento, me senti a Rose em pleno Titanic. Bem, teoricamente me faltava um Jack, mas eu levaria horas pensando sobre o assunto, então, achei melhor desviar minha mente de qualquer conto de fadas, afinal, já passava das 3 e eu estava congelando, dormindo em pé. Precisava me manter no foco: fechar a janela. Caminhei um pouco, usei a cortina amarela como cobertor e observei. No apartamento ao lado, a luz da sala estava acesa e um homem, de atitudes estranhas e aparência nervosa, andava de um lado para o outro. Ele não estava com nada nas mãos, mas algumas vezes aplicava um golpe involuntário no sofá. Torci para que não houvesse ninguém deitado ali. E se ele fosse um assassino ou ladrão? Sua roupa combinava perfeitamente com isso: listras brancas com listras pretas. Ele poderia muito bem ter chegado em casa após uma noite de orgia e embriaguez, e, a pobre mulher, na ilusão de buscar alguma satisfação, foi violentamente perfurada por uma faca de cozinha. Ele a deitou no sofá e ficou em estado de choque, analisando a melhor solução. O que diria aos parentes? Aonde poderia colocar o corpo? O homem acendeu um cigarro e fechou a sua própria janela. "Coisa que eu já devia ter feito", pensei. Saiu da sala, poderia ter ido pegar um saco qualquer ou um preto e grande, como os dos filmes de terror. A luz ainda estava acesa. Foi quando me dei conta de que a do meu aposento estava apagada. Eu estava com sono, frio, medo e sonhando acordada. Fechei a janela, deitei e pensei: "amanhã vou escrever sobre isso".

Dona baratinha :)

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

É, 2008 ficou mesmo para trás e, com ele, muitos gostos e crenças que eu levava comigo a bastante tempo. Um deles foi, sem sombra de dúvidas, a imagem ideal que eu possuía de um príncipe para mim. Estamos no século XXI e tá na cara que não vai me aparecer um galego dos olhos verdes, montado em um cavalo branco, dizendo que eu tenho belos olhos. O fato é que uma calça jeans clara, um tênis allstar surrado, uma camiseta branca, um relógio esporte no braço esquerdo - combinando com o anel no dedão -, mais um belo sorriso, claro, misturado com aquele perfume... É, isso me tira do sério. Ainda sou daquelas que acha lindo homens com cara de menino, com bom humor, com perfumes que ficam no elevador mesmo depois que eles saem. Que brincam com o cachorro da vizinha, que não têm vergonha de dizer que estão sem grana ou que ligam 15 para às 6 da tarde, apenas para dizer: "oi, tudo bem? Ah, olha só que linda a lua que está nascendo de presente para ti". Tá, vai, to pedindo muito né? Afinal, um cara assim pode parecer com aquele mesmo príncipe do século XV, mas não é isso o que eu busco. Eu não vou me importar que ele tome um porre vez ou outra, que ele fale alguns palavrões ou que morra de ciúmes daquele short que eu adoro. Eu não vou me importar. Eu quero um forasteiro que saiba tocar gaita, que venha de qualquer lugar bem longe, pois dos daqui, eu já estou cheia. Os príncipes dos tempos modernos estão cada vez mais imaturos. Quanto mais querem se passar por homens, mais meninos me aparentam. Pois que eu permaneça na janela, a mesma dona baratinha, com uma fita no cabelo e dinheiro na caixinha.

A qualquer momento eu posso cansar de esperar por você e, talvez, nesse mesmo momento eu perceba e dê alguma importância aos príncipes que passam despercebidos por mim todos os dias...

"Certas noites, sozinho...

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Ele pensa nela. E certas noites, sozinha, ela pensa nele. Certas noites, isso acontece ao mesmo tempo, e eles se relacionam sem saber."

Só pra frisar que, hoje, quando vi o horário 16:16, imaginei que fosse você pensando em mim. Só para poder pensar mais um pouco em você, e me relacionar contigo.

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domingo, 18 de janeiro de 2009

Hoje, a vontade de escrever está incontrolável. Acho que eu passaria a noite inteira aqui, apenas narrando futilidades e angústias de uma menina de 16 anos com o mundo nas costas. E, mesmo estando consciente de que pouquíssimas pessoas terão acesso ao que eu escrever aqui, isso me basta. Ou melhor, talvez seja exatamente isso o que me motive a escrever. Saber que posso falar tudo o que penso sem medo, pois, certamente, as pessoas que eu mais temo e, por consequência, as que mais me interessam, não vão ler. Pessoas? Que nada, uma pessoa apenas. ♪ Até a lua parece sentir saudades de você. Preciso de você pra me clarear, quando eu tenho você, sou só sorriso... Você sempre volta, me diz qual o prazer que você sente em aparecer bem na hora exata. Quando eu pareço ter me livrado desse sentimento, quando a ferida parece cicatrizar, você volta. E volta por pirraça, por diversão, porque não quer perder mais um dos corações apaixonados da sua coleção. O que você quer de mim, afinal? Isso é loucura, loucura, nunca vi nada mais insano. Já passei da idade de ter amores platônicos e foi exatamente nisso o que se transformou minha história com você. Uma fantasia, um conto que sempre aumenta um ponto. Faz meses que não temos uma conversa civilizada, que eu não sinto o cheiro do teu cabelo molhado ou que beijo você. Mas sempre que toca uma música romântica, é de você que eu lembro. Sempre que passa uma cena melosa na tv, é em você que eu penso. Sempre que vou à algum lugar, me pergunto se você vai estar lá. Sempre que me arrumo, me pergunto se você iria gostar. O que eu estou fazendo comigo? O pior veneno é aquele que te agrada... Você virou sinônimo daquilo que é inalcansável pra mim, uma utopia, uma idealização. Até os seus maiores defeitos, aquilo que eu acharia ridículo em qualquer outra pessoa, parecem me fascinar, me envolver, me levar pra um outro plano, um outro mundo, um outro estado de espírito... Onde só teria espaço pra mim e pra você. Têm dias em que tudo isso me volta a memória e eu fico sem chão. Em outros dias, você não passa de um estranho para mim. A história se repete, parece até alguma cena de um filme em preto e branco que eu tenho a sensação de já ter visto. Parece até que o mundo conspira pra que eu não me livre de você. Sai de mim, sai do meu quarto, das minhas memórias, dos filmes, das músicas, dos livros, dos lugares, dos cheiros, sai de mim! Ou volta de vez, e não me deixa nunca mais.

Não te dou bola, ora bolas...

Estou disposta a fazer uma campanha: "preocupem-se com a própria vida!", estão de acordo? E dessa vez deixo as máscaras, os personagens de lado, e venho aqui assumir que sou eu sim, eu que estou de saco cheio de tanta hipocrisia, de tanta falta do que falar, de tanta impertinência, de tanta bajulação. Eu quero mais é aproveitar a minha vida, a minha juventude, a minha beleza, sem ter medo ou receio de ser julgada por ninguém. Quero uma tarde à toa com minhas melhores amigas, quero reencontrar o amor da minha vida, quero ouvir música alta, comer bobagens, não temer você! Chega desse papo de aceitar determinadas coisas, chega dessa conversa de me submeter ao que você acha convencional, chega de querer bancar a boa menina com o intuito se ser admirada pela sociedade. Chega de abrir mão de tudo o que eu gosto pra defender príncipios que não acredito. Chega, cansei, parou! Você não me controla mais, você não pisa mais no meu calo. Hoje eu sou mais eu, vivo por mim, pra mim, pensando em mim! Se eu ainda gosto dele? Pode ser, o problema é meu. Se eu ainda sou amiga dela? Pode ser, o problema é meu. Se eu engordei? Pode ser, o problema é meu. Se meu cabelo era melhor antes? Pode ser, o problema é meu. Qual a parte do "eu sou dona de mim" que você não entendeu?

[Será mesmo que você nunca vai me deixar em paz? Será mesmo que sempre vai voltar pra me tirar do foco, pra tirar meus pés do chão? Será mesmo que até os seus defeitos me atraem? Será mesmo que depois de ouvir tudo o que você me disse, tudo o que me deixou tão mal... Você continua sendo a única pessoa capaz de me controlar e fazer de mim o que quiser? É, talvez você seja mesmo o meu ponto fraco (...) maldito seja]

Uma abelhinha camarada

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

E sobre os últimos acontecimentos? Lile prefere não se manifestar. Quem a conhece, sabe. (Ou não)

Ah, ela promete ficar só no mel agora... Abelha não pode consumir nada além disso :D

To de bem com a vida, to de bem com o mundo. To de bem comigo!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

De cabeça leve, e o coração flutuando. Não que as coisas estejam ocorrendo maravilhosamente bem, mas é inegável que Lile sente uma grande paz de espírito. Como poderia explicar? É simples: vive cercada por quem gosta e não se deixa levar pelo maldoso. É preciso conhecer muitas larvas, se quer alcançar as borboletas. Passado turbulências que, na verdade, não passaram, mas que simplesmente Lile começou a ignorar... Pois, finalmente, desceu do muro e resolveu assumir e defender o lado que mais vale à pena, o lado que ela ama. Sempre amou. Como eu ia dizendo... Passada as turbulências, Lile relaxa e curte a brisa, pronta pra próxima. ;)

Calma, tudo está em calma. Deixe que o beijo dure, deixe que o tempo cure, deixe que a alma tenha a mesma idade que a idade do céu... (Paulinho Moska, adoooooro!)

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

♪ Meu amor, vamos falar sobre o passado depois, porque o futuro está esperando por nós dois. Por favor, deixe meu último pedido pra trás, e não volte pra ele nunca, nunca mais. Porque ao longo desses meses que eu estive sem você, eu fiz de tudo pra tentar te esquecer. Eu já matei você mil vezes, e o seu amor ainda me vem... Então me diga quantas vidas você tem ♥

Nostalgia pura, morte a Lile! :(

(...)

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009





























domingo, 4 de janeiro de 2009

Você acreditaria em mim se eu dissesse que nada nunca será impossível para Deus?

Muitas pessoas encaram a vida como um jogo de sorte ou azar. Não é bem assim. Eu vou te mostrar, você vai gostar! As coisas não acontecem por acaso, e nem por nossa própria vontade. Somos todos cordeiros de Deus. Todos os outros animais são capazes de se orientar, possuem instinto, sabem viver por conta própria. Gatos, cachorros, leopardos, macacos ou baleias... Todos podem e conseguem viver de acordo com suas necessidades, mas e as ovelhas? Elas precisam ser guiadas, orientadas, ou se perdem, ficam sem rumo. Se o guia, adestrador, as deixar sozinhas, elas se desorientam e saem do foco. Talvez seja por isso que nos chamam ovelhas de Deus. Entenda que precisamos Dele para nos guiar, nos mostrar o melhor caminho a seguir, para nos proteger. Algumas pessoas são audaciosas demais, querem ter forma de outros bichos e viver por sua própria vontade, nesse jogo de sorte que, muitas vezes, começa bem, mas não leva a lugar algum. O melhor é aceitar esse maravilhoso presente de divino, pois, ao contrário do que muitas pessoas pensam, é um privilégio ter uma mão, a mão de um Pai, estendida, a espera apenas de nossa própria vontade para nos mostrar o melhor dessa vida. Somos escolhidos e abençoados, agradeça por isso.

Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam.

Tudo se renova, enfim.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Ano novo, hein? Mais um ano chega ao fim, mais um ciclo se encerra, mais mudanças tendem a acontecer nessa nova etapa de nossas vidas. Será que realmente realizamos tudo a que nos propomos durante o ano que chegou ao fim? E será que tudo isso foi mesmo necessário ou suficiente? O que você fez de bom? A quantas vitórias, fracassos, risos ou perdas teve que se submeter? E se a sua vida chegasse hoje ao fim, será que teria valido à pena? Quantas paixões você despertou, quantas você perdeu por vontade sua, talvez, ou da outra pessoa? O que você aprendeu, o que você teve a oportunidade de aprender e não o fez por desinteresse? O que você deixou de fazer ou de sentir por medo de tentar, de se arriscar? Quantas amizades foram perdidas por distância ou troca de opiniões, por infantilidade? Para quantos você apontou, por quantos você foi apontado? Quantas pedras jogou, quantas pedradas levou? Talvez, agora, você esteja refletindo e vendo o quanto valeu, o quanto você amou, cresceu, viveu! Mas, talvez, nem tanto. Talvez os momentos ruins tenham prevalecido, mas olha que maravilha!, que sorte a sua! Acaba de começar um ano novo, só pra você. Então diga que valeu, o nosso amor valeu demais! E que venha 2009, com muito mais pra dar... Pra Lile, e pra você!