Lile quer amar

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Então, se você estiver por aí, por favor, passa aqui em casa e me leva pro resto da minha vida?



Quem nunca sentiu necessidade de ter alguém? Uma companhia pra conversar até tarde, contar sobre seu dia-a-dia, assistir filme em casa aos sábados e ir a missa juntos ao domingo? Quem nunca quis um ombro amigo pra aconselhar, acalmar, aconchegar ou dar risada? Quem nunca desejou uma mão pra segurar, um braço pra apertar, uma orelha pra morder, um ouvido pra sussurrar, um cabelo pra puxar, um lábio pra beijar, uma língua, uma pele, um abraço, uma companhia... Uma palavra? E por mais que a vida nos exija seriedade e independência, todo mundo quer e precisa de um chamego, de um amor, de um bem querer. Lile não é diferente. Às vezes, as pessoas se vêem tão precárias de carinho e afeição, que se deixam seduzir pela primeira borboleta que lhes é apresentada, e que, muitas vezes, se revelam lagartas. É preciso saber o que se quer, você nunca vai ter conhecimento se aquele cara é o certo, se você não tem idéia de como seja o cara certo pra você! Mas daí a se entregar pro cara errado é outra história... Aliás, o cara errado sempre dá indícios de que é o cara errado, você precisa perceber. Se você, assim como Lile, ainda espera por um colibri, boa sorte. Mas se já encontrou, ah, aproveita vai!

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